quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Millôr é maior



Antevendo o Twitter, o mestre fala, em nome de seu livre pensar:
XXI. É porque quase todos agimos com muita cautela que uns poucos podem ser audaciosos.
XX. Celebridade é um idiota qualquer que apareceu na televisão.
XIX. A Igreja faz muito bem em acabar com o celibato dos padres. Os Santos desapareceram por não se reproduzirem.
XVIII. Nem só comer e coçar é questão de começar. Viver também
XVII. O cristianismo não aceita como caridade levar alguém pra cama.
XVI. No paleolítico ninguém acreditava no neolítico.
XV. As pinturas rupestres são precursoras dos ciprestes.
XVI. Os ateus têm um Deus em que nem eles acreditam.
XIII. Marxista é uma espécie de masoquista reacionário.
XII. Basear a reforma social no heroísmo é quase tão estúpido quanto esperar a vitória militar da covardia.
XI. O melhor do sexo antes do casamento é que depois você não precisa se casar
X. Dividimo-nos orgulhosamente em 60% de analfabetos, 40% de ignorantes e o resto de governantes.
IX. Já que o Reino dos Céus é dos humildes, me digam aí, não podiam mandar minha parte em dinheiro?
VIII. Se eu fosse o Papa vendia tudo e ia embora.
VII. Fique tranquilo: sempre se pode provar o contrário.
VI. Em terra de cego abrir cinema é idiotice.
V. Era a cara escarrada do pai, sobretudo quando estava resfriado.
IV. Que seria dos economistas se não fosse a extrema miséria do mundo?
III. Os grandes mistérios da telefonia: porque será que quando a gente liga um número enganado ele nunca está ocupado?
II. Em boca fechada não entra broca de dentista.
I. As pessoas são sempre problemáticas. E os problemas são todos pessoais.

Você já parou pra do que o bom humor é capaz?


Além de fazer bem pra pele, pro espírito, faz bem também pra saúde.

 Só para se ter uma idéia, com um riso, o hormônio do estresse, que é produzido pelas glândulas suprarenais, são reduzidos; as lágrimas passam a ter mais imunoglobulinas, um anticorpo de defesa contra algumas infecções oculares; se reduz a tensão muscular, além de se ativar a produção de endorfinas.

Mas, o que o bom humor tem a ver com o seu trabalho?

A resposta parece simples: uma pessoa feliz trabalha melhor e, consequentemente, produz mais. Além disso, o bom humor favorece um melhor relacionamento entre as pessoas e, particularmente, colabora para um ambiente de trabalho mais agradável.

 O bom humor ainda atrai as pessoas e ajuda a criar e fortalecer relacionamentos, isso tudo sem enfraquecer sua imagem, se você souber usá-lo na dose certa, é claro.

Ser simpático e dispor sempre de um sorriso pode ser muito útil em situações embaraçosas, gafes ou até naquelas tentativas de “puxadas de tapete” por parte de algum colega.

 Mostra que você tem equilíbrio e, antes de tudo, confia no seu trabalho.

 Uma pessoa motivada e autoconfiante não tem medo de rir de si mesma, muito menos se intimida em uma situação constrangedora.

 Dispõe sempre do bom humor e da simpatia para reverter situações desfavoráveis. 

Mas, tudo deve ser na dose certa. Achar graça de tudo, rir por nada toda hora, fazer mil piadas sempre pode sim comprometer sua imagem, e você passar a ser visto como “o bobo da corte”.

 Será chamado sempre para contar piadas, animar o pessoal, mas pode ser deixado de lado em reuniões importantes, ou seja, suas qualidades profissionais podem ficar em segundo plano comparadas ao seu imenso sucesso em ser o palhaço da turma.

 No ambiente profissional, devemos ter tato para saber a hora certa de contar uma piada para descontrair ou se portar de modo mais sério. 

Se você é daqueles em que o bom humor passa longe, ao acordar, pense em tudo de bom que há na sua vida: nos amigos que possui, na sua família, no seu emprego.

 Pense que você é um privilegiado em poder ver, sentir, falar, ouvir.

 Pense que a vida é uma benção, e que os problemas são muito pequenos se pensarmos em tudo que a vida nos proporciona de bom e na alegria que é estar vivo.

 Leve a vida leve e, assim, não haverá mau humor que resista. 

Pra ajudar no seu cultivo do bom humor, vão aí umas dicas: durma bem, pratique uma atividade física e tenha uma alimentação rica em nutrientes e fibras!

E que, com isso, você tenha um bom trabalho!


(Livia Torres)

O galo angustiado



Não era ele que levantava o sol
Era uma vez um grande quintal onde reinava soberano e poderoso galo. Orgulhoso de sua função, nada acontecia no quintal sem que ele soubesse e participasse. Com sua força descomunal e coragem heróica, enfrentava qualquer perigo. Era especialmente orgulhoso de si mesmo, de suas armas poderosas, da beleza colorida de suas penas, de seu canto mavioso.
Toda manhã acordava pelo clarão do horizonte e bastava que cantasse duas ou três vezes para que o sol se elevasse acima para o céu. "O sol nasce pela força do meu canto", dizia ele. "Eu pertenço à linhagem dos levantadores do sol. Antes de mim era meu pai; antes de meu pai era meu avô!" ...
Um dia uma jovem galinha de beleza esplendorosa veio morar em seu reinado e por ela o galo se apaixonou. A paixão correspondida culminou numa noite de amor para galo nenhum botar defeito. E foi aquele amor louco, noite adentro. Depois do amor, já de madrugada, veio o sono. Amou profundamente e dormiu profundamente. 
As primeiras luzes do horizonte não o acordaram como de costume. Nem as segundas. ... Para lá do meio dia, abriu os olhos sonolentos para um dia azul, de céu azul brilhante e levou um susto de quase cair. Tentou inutilmente cantar, apenas para verificar que o canto não lhe passava pelo nó apertado da garganta. - "Então não sou eu quem levanta o sol?", comentou desolado para si mesmo. E caiu em profunda depressão. O reconhecimento de que nada havia mudado no galinheiro enquanto dormia trouxe-lhe um forte sentimento de inutilidade e um questionamento incontrolável de sua própria competência. E veio aquele aperto na garganta. A pressão no peito virou dor. A angústia se instalou definitivamente e fez com que ele pensasse que só a morte poderia solucionar tamanha miséria. "O que vão pensar de mim?", murmurou para si mesmo, e lembrou daquele galinho impertinente que por duas ou três vezes ousou de longe arrastar-lhe a asa. O medo lhe gelou nos ossos. Medo. Angústia. Andou se esgueirando pelos cantos do galinheiro, desolado e sem saída. 
Do fundo de seu sentimento de impotência, humilhado, pensou em pedir ajuda aos céus e rezou baixinho, chorando. Talvez tenha sido este momento de humildade, único em sua vida, que o tenha ajudado a se lembrar que, em uma árvore, lá no fundo do galinheiro, ficava o dia inteiro empoleirado um velho galo filósofo que pensava e repensava a vida do galinheiro e que costumava com seus sábios conselhos dar orientações úteis a quem o procurasse com seus problemas existenciais.
O velho sábio o olhou de cima de seu filosófico poleiro, quando ele vinha se esgueirando, tropeçando nos próprios pés, como que se escondendo de si mesmo. E disse: "Olá! Você nem precisa dizer nada, do jeito que você está. Aposto que você descobriu que não é você quem levanta o sol. Como foi que você se distraiu assim? Por acaso você andou se apaixonando?". Sua voz tinha um tom divertido, mas ao mesmo tempo compreensivo, como se tudo fosse natural para ele. A seu convite, o galo angustiado empoleirou-se a seu lado e contou-lhe a sua história. O filósofo ouviu cada detalhe com a paciência dos pensadores. Quando o consulente já se sentia compreendido, o velho sábio fez-lhe uma longa preleção:
"Antes, quando você ainda achava que até o sol se levantava pelo poder do seu canto, digamos que você estava enganado. Para definir seu problema com precisão, você tinha o que pode ser chamado de "Ilusão de Onipotência". Então, pela mágica do amor, você descobriu o seu próprio engano, e até aí estaria ótimo, porque nenhuma vantagem existe em estar tão iludido. Saiba você que ninguém acredita realmente nessa história de canto de galo levantar o sol. Para a maioria, isto é apenas simbólico: só os tolos tomam isto ao pé da letra. "Entretanto, agora", continuou o sábio pensador, "você está pensando que não tem mais nenhum valor, o que é de certa forma compreensível em quem baseou a vida em tão grande ilusão. Contudo, examinando a situação com maior profundidade, você está apenas trocando uma ilusão por outra ilusão. O que era uma 'Ilusão de Onipotência' pode ser agora chamado de 'Ilusão de Incompetência'. Aos meus olhos, continuou o sábio, nada realmente mudou. Você era, é e vai continuar sendo, um galo normal, cumpridor de sua função de gerenciar o galinheiro, de acordo com a tradição dos galináceos. Seu maior risco, continuou o pensador, é o de ficar alternando ilusões. Ontem era 'Ilusão de Onipotência', hoje, 'Ilusão de Incompetência'. Amanhã você poderá voltar à Ilusão de Onipotência novamente, e depois ter outra desilusão... Pense bem nisto: uma ilusão não pode ser solucionada por outra ilusão. A solução não está nem nas nuvens nem no fundo do poço. A solução está na realidade". Após um longo período de silêncio, o velho galo filósofo voltou-se para os seus pensamentos. Nosso herói desceu da árvore para a vida comum do galinheiro. 
Na dia seguinte, aos primeiros raios da manhã, cantou para anunciar o sol nascente. E tudo continuou como era antes.
 Maurício de Souza Lima 
Psicólogo - Diretor da Sociedade de Terapia Breve (BH) - Trainer em PNL pelo Southern Institute 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A PIOR ATITUDE É NEGAR A EXISTÊNCIA DO QUE NÃO CONHECE.


"Escute e estude sobre o que você  considera misterioso,
a pior atitude é negar a existencia do que não conhece"

O invisivel aos seus olhos
 é muito mais importante, porque é mais profundo. O mundo não termina  no visível. Na verdade o visível é apenas uma onda, o invisível é o oceano. Quando algo "esquisito" acontecer, não se feche, abra-se, aceite que existe o misterioso, e todos os dias, em muitos momentos, misterioso bate na porta.

Quando na manhã você estiver caminhando e de repente ouvir um pássaro cantar, escute-o, mas escute através do coração. Não comece a analisar o pássaro, não procure decodificar o seu canto. Fique em silêncio, deixe que o som penetre sua alma, de maneira profunda. Esqueça a mente e os pensamentos, sinta a melodia, mas não pense no pássaro.

Se você fizer  a pé o trajeto para o trabalho, e passar por uma flor que está se abrindo  num terreno baldio, sintonize-se, esta sintonia com a beleza pode fazer você se sentir diferente o dia todo. Se você acordou, abriu a janela, viu o sol se erguendo pela manhã, e se deixou arrebatar pela visão, você pode se sentir diferente aquele dia inteiro. Qualquer situação como essa que você conseguir se sintonizar, sua vida começará a mudar.
Aprenda a ser um buscador, e nesta busca vai descobrir e absorver a beleza da existência, então começará a entrar numa absoluta alegria, mergulhando na benção que sua alma precisa.
Autor: Luiz Antonio  Silva

sábado, 5 de maio de 2012

Frases do Manual do Cafajeste


15 Frases do Manual do Cafajeste

  1. Há muito homem com pegada hoje em dia só que muitos desses vão te pegar e largar no dia seguinte.
  2. O que acontece é que grande parte dos homens solteiros está a fim de comer a maior quantidade possível de mulher, e claro, mantê-la disponível na sua geladeira para em um dia solitário tirá-la de lá, comer e depois devolvê-la.
  3. Desde quando enfiar uma planta na cabeça é “in”? Veja o caso dessa garota, tem um rosto e cabelo bonitos, mas essa flor deu um ar patético, parece uma camponesa coitada. Obviamente que um homem na balada não ia deixar de pegá-la por causa do jardim na cabeça, mas depois ela ia virar piadinha interna entre eles (“e ai, pegou o contato da Violeta?”).
  4. Pulseira do equilíbrio – Eu apoio a utilização da pulseira engana-trouxa em todas as mulheres (e homens) que tenham problemas mentais.
  5. Babyliss – Não dá para entender as mulheres, boa parte daquelas que não tem cabelo liso, vivem alisando e aquelas que tem cabelo liso adoram enfiar cachos na cabeça em baile de formatura.
  6. Calcinha de tirinha – Olha, calcinha cavada é sexy, mas micro calcinha é péssimo. Não tem mistério, não desperta a curiosidade, todo o conteúdo já está praticamente à mostra.
  7. Boinas – 99% das garotas que eu vejo em São Paulo e arriscam botar uma boina na cabeça ou ficam parecendo uma maquinista do trem da alegria ou uma francesa made in China.
  8. Começamos a conversar por MSN e Orkut, nada muito profundo. Então eu ficava na minha. Ate que certo dia na faculdade ele me procurou e me bombardeou de perguntas: “Porque vc sumiu?” porque não fala mais comigo? Porque eu não te vejo mais? Cafa > Foi o primeiro contato para tentar te comer. Essas perguntinhas para mostrar uma pseudo preocupação e saudade são manjadas. Só cai mulheres inexperientes.
  9. Gente pequena, invejosa e desocupada sempre existiu e por trás do anonimato da internet ela ganha coragem e destila a suas linhas de negatividade, quase sempre redigidas por alguém com a ousadia de uma cenoura na vida real.
  10. Apesar de não ser um cara afeito a frufrus metrossexuais, perfume pra mim é como relógio, não da pra sair de casa sem.
  11. Não há homem nesse mundo que vai falar pra uma mulher que ele come que prefere outra. Ele vai beliscando até achar algo melhor e ai some.
  12. Diferente como se o cara te propõe um encontro no carro e na segunda vez te leva direto para o motel? É óbvio que para ele você era um buraco. Se na primeira vez o cara já te considera um buraco, dificilmente nas próximas você será uma princesa.
  13. A maioria dos homens hoje em dia não está atrás de uma santa.
  14. A garota pode ser gata e gostosa, mas se não sabe conversar nada além de A Fazenda, moda e a condição climática, vai ficar pra lanchinho.
  15. É muito atraente ver uma mulher que tem paixão pelo que faz.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Amar vale a pena?

Texto gentilmente enviado pela  minha amiga @paullynhaa (Paula Rodigues)
O que dizer dela? Só sei que ela é complexa e intensa  demais pra ser compreendida.

Hoje, uma dúvida que me tem corroído por dentro se fez maior... Amar vale a pena? Gostar vale a pena? Doar-se ao outro, vale a pena? 
Com essa idade, ainda não entendo estas coisas, ainda não sei o que é realmente o amor, nem quais são os sintomas dele... nem suas consequências... talvez eu nunca tenha amado de verdade, talvez eu nunca vá amar, talvez, eu já tenha sim, amado uma única vez e não lutei o suficiente por isto, até que se perdeu.
Mas seremos sempre desafiados a amar? A nos envolver com alguém? Isso vai ser sempre assim? E o medo de arriscar novamente? E o medo de ver tudo se perdendo mais uma vez? E o medo de gostar mais dele, do que ele gostar de você? Eu não sei, ficar sozinha tem sido uma opção, embora o meu coração ainda não tenha entendido bem a minha decisão e dispare quando vê qualquer sinal de você. Eu tenho me doado, me dado, 100% mas tenho recebido 2% em troca. Eu sei que não vai acontecer, eu não boto fé, eu não crio esperanças não crio expectativas, embora eu quisesse que acontecesse... e as vezes, mesmo sem  querer, por alguns segundos, me vem a imagem de um futuro com você, imagem que eu faço questão de destruir, de desfazer...
A gente sabe que não vai dar certo, mas mesmo assim, insiste.
A gente sabe que não vale a pena tentar, porque seria sofrer tudo de novo e chega de feridas, chega de cicatrizes. Ainda que o corpo ainda padeça com a solidão, com o vazio, com a falta, ainda que os olhos queiram ver você, os ouvidos queiram ouvir a tua e somente a tua voz, chega. Não precisamos mais disto, por que? Porque não vale a pena!


"Eu constantemente sinto saudade das coisas que perco, mas não as quero de volta. Já doeu uma vez. (C. F. A)

sábado, 21 de janeiro de 2012

OS DESCASADOS

Hoje muito se fala em reciclagem. A latinha usada vira outra latinha ou uma bolsa futurista. A garrafa pet vira uma árvore de natal no fim de ano. O papel reciclado é produto de papéis que nem quero saber por onde passaram e a vida continua. Sem querer nos comparar a garrafas pet da Coca-Cola, cá estamos nós, pessoas politicamente corretas, sendo fiéis ao que Lavoisier um dia, majestosamente, afirmou: “Na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma”. Lavoisier era um tiozinho sábio!
As pessoas casam. Sim, as pessoas casam. Fazem listas de convidados, contratam buffet, encomendam bolo, trocam alianças de dedo. Vão para a lua de mel, se endividam até as orelhas, fazem dieta para caber nas roupas, porque comeram demais nas degustações do buffet do casamento. No dia da cerimônia, não comem nada e ainda saem em um carro besuntado de pasta de dente com latinhas penduradas no para-choque (tá vendo? Até no casamento as pessoas se preocupam com a reciclagem!). Momento único! Todo mundo que casa (pela primeira vez) diz que vale a pena cada centavo gasto na cerimônia e nada mais otimista ou assustador que ouvir o padre, pastor ou juiz dizer a célebre frase: – “Até que a morte os separe!” (e todos dizem que neste momento é ouvido o som tenebroso de um Órgão ao longe).
Assustados ou motivados com a sentença (e sentença neste caso pode ser entendida de duas formas: ou uma frase ou um castigo), os noivos saem felizes, contentes e saltitantes para a promessa edênica de uma vida a dois. O tempo passa e os caminhos se bifurcam. Há os casais que realmente, por perseverança ou por amor em doses extras, vivem juntos até o fim de suas vidas, quando um morre do coração e o outro de cirrose. Há outros casais, no entanto, que acabam a história bem antes do infarto fulminante ou da bebedeira excessiva, ao som de Maísa, que sempre repete que seu mundo caiu.
Não há pessoas mais politicamente corretas que os descasados. Os descasados fazem parte de uma raça evoluída, necessária para a manutenção da espécie humana. Os descasados geram renda para os advogados e trabalho para os juízes; aquecem o mercado imobiliário, seja o de venda ou locação de imóveis; aquecem o mercado de móveis, eletrodomésticos, automóveis (já que um dos cônjuges sempre acaba ficando com o carro do casal); fazem a festa das clínicas de estética, salões de beleza, de terapeutas e afins, por fim aquecem também a indústria farmacêutica, que nunca deve ter vendido tanto ansiolítico e antidepressivo como ultimamente.
Depois de listar todas as possíveis benfeitorias que um descasado (a) apresenta à sociedade, não poderia deixar de destacar a principal… Quando o mundo é presenteado com os descasados, Lavoisier é lembrado novamente. “Na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma”. Um casal que se separa equivale a duas possibilidades a mais na sociedade para pessoas que estejam solitárias e carentes. Aquela velha lamentação de que os bons partidos (mulheres e homens) estão todos casados está mudando, assim como um dia a conexão foi discada e hoje é banda larga. Os descasados estão voltando ao mercado. Livres, leves, uns mais soltos, outros nem tanto. Os descasados são mais experientes, vividos e já descobriram o segredo das páginas seguintes dos contos de fadas. Eles viveram felizes para sempre? Uma cortina se abre e ao longe vemos mulheres com bobbies e homens com barrigas de chopp. Sim, eles sabem segredos. Os descasados estão prontos para voltar ao mercado, fazer a alegria dos desiludidos e atestar que em dias como hoje a reciclagem atinge a todos! O casado de ontem, descasado hoje é a possibilidade de amanhã! Buffets, imobiliárias, estamos de volta!
Os Descasados